domingo, 25 de fevereiro de 2018

♫Cidade maravilhosa♫

Esta canção é tida como um verdadeiro hino da cidade do Rio de Janeiro e uma das marchinhas mais executadas no mês de carnaval. Descobri, via pesquisa, que já foi gravada por grandes músicos como Leo Gandelman, Radamés Ganattali e Ray Conniff, além de grandes cantores(as) como Maria Bethânia, Daniela Mercury, Silvio Caldas, Martinho da Villa, Beth Carvalho, entre outros.

Seria muito legal se todos os habitantes do Rio de Janeiro, sobretudo os que não entendem o que é amar uma cidade, passassem a cantar este hino todas as manhãs, mudando suas posturas diante de um verdadeiro cartão postal de nosso país que, atualmente anda manchado pela falta de amor e boas virtudes de alguns! Ainda bem que, apesar dos pesares, o Rio de Janeiro continua lindo, como já disse Gil e, sempre será uma cidade maravilhosa, como diz seu hino.

Cidade maravilhosa
André Filho

Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil

Berço do samba e de lindas canções
Que vivem n'alma da gente
És o altar dos nossos corações
Que cantam alegremente

Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil

Jardim florido de amor e saudade
Terra que a todos seduz
Que Deus te cubra de felicidade
Ninho de sonho e de luz

Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

CD Chico Buarque Caravanas

Um dos melhores lançamentos de 2017 foi o novo trabalho com canções inéditas de Chico Buarque. Chico passa cerca de cinco anos (o último lançamento foi em 2011), mas sempre apresenta novas canções, mesmo recebendo rótulos de repetitivo e desgastado e, abastecendo um mercado cada vez menos promissor, que é o de lançar novos CD´s. É como se mantivesse uma chama acesa, um compromisso com sua cultura e com seu público e isto só aumenta ainda mais a admiração que muitos, e me incluo nestes, que nutrem por ele.

São nove faixas, sendo que duas são releituras: A moça do sonho já havia sido gravada por Maria Bethânia e Dueto, já havia sido gravada anteriormente com Nara Leão e, depois, com Zizi Possi. Esta última tem sua atualização não apenas no arranjo, mas na letra, em que cita redes sociais ao final do dueto, agora com sua neta Clara Buarque, filha de Carlinhos Brown. E atualização é o que não falta neste lançamento que, nas inéditas, apresenta atualizações de temas: a amante (em Tua cantiga), o amor entre pessoas do mesmo sexo (Blues pra Bia), o preconceito contra o negro (As caravanas), além de parcerias com seus netos (ele também compôs uma belíssima canção com Chico Brown, outro filho de Carlinhos, a valsinha Massarandupió).

As outras faixas inéditas Jogo de bola, Casualmente (parte em português e parte em espanhol) e Desaforos completam o trabalho que só nos fazem querer um pouco mais de Chico, pois suas canções, seus arranjos, seus temas, continuam sempre tão agradáveis quanto o fato de podermos afirmar que se trata de um dos grandes gênios da nossa música e, sem sombra de dúvidas, o maior compositor contemporâneo dela!

Um forte abraço a todos! 

domingo, 18 de fevereiro de 2018

♫Máscara negra♫

E a clássica marchinha de hoje não vem de tão longe assim: há mais ou menos 50 anos, no carnaval de 1967, Máscara negra, gravada inicialmente por seu criador, Zé Kéti e depois por outros nomes como Dalva de Oliveira, tornou-se um verdadeiro clássico, que resgata a pureza dos mais belos carnavais brasileiros.

Basta analisar sua deliciosa melodia, acompanhada desta fantástica letra, que se tornou um dos maiores sucessos do Zé Kéti. Uma letra que fala de um amor de carnaval, bastante puro e saudoso, que mostra que este tipo de sentimento não dura necessariamente apenas os três dias da festa de Momo, mas que sempre é reascendido a cada festa que se reinicia.

Máscara negra
Zé Kéti e Hildebrando Pereira Matos

Quanto riso, oh, quanta alegria!
Mais de mil palhaços no salão
Arlequim está chorando
Pelo amor da Colombina
No meio da multidão

Foi bom te ver outra vez
Tá fazendo um ano
Foi no carnaval que passou
Eu sou aquele Pierrô
Que te abraçou e te beijou, meu amor

Na mesma máscara negra
Que esconde o teu rosto
Eu quero matar a saudade
Vou beijar-te agora
Não me leve a mal
Hoje é carnaval

Vou beijar-te agora
Não me leve a mal
Hoje é carnaval

Um forte abraço a todos!

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

♫Vassourinhas♫

Carnaval passou, mas fevereiro é sinônimo desta festa. De volta de umas merecidas férias aqui no Blog, iniciamos postagens sobre este tema. É o caso do famoso frevo Vassourinhas, que, sempre imaginei (e sei que não sou o único) tratar-se de uma marchinha instrumental. Pesquisando na internet, encontrei sua letra, original de 1909, com a dupla Matias da Rocha e Joana Batista Ramos.

E em 1945, o cantor Almirante teve a ideia de encaixar a antiga brincadeira de roda como mais algumas estrofes do frevo Vassourinhas, sendo decisiva para seu estouro e grande sucesso na época, quando a gravou em disco. Entretanto, imagino que o tempo fez com que a versão instrumental se sobressaísse sobre qualquer letra ou versão que criassem, tornando Vassourinhas o frevo número um de qualquer boa orquestra do carnaval pernambucano. Eis as letras:

Vassourinhas
Joana Batista Ramos e Mathias da Rocha

Somos nós os Vassourinhas
Todos nós em borbotão
Vamos varrer a cidade
Ah, isto não! Ah, isto não!
Tu bem sabes o compromisso
Ah, isto não! Não pode ser
A mostrar nossas insígnias
E a cidade se varrer

Somos nós os Vassourinhas
Todos nós em borbotão
Vamos varrer a cidade
Ah, isto não! Ah, isto não!
Tu bem sabes o compromisso
Ah, isto não! Não pode ser
A mostrar nossas insígnias
E a cidade se varrer

Ah! Reparem meus senhores
O pai desse pessoal
Que nos faz sair à rua
Dando viva ao carnaval

Ah! Reparem meus senhores
O pai desse pessoal
Que nos faz sair à rua
Dando viva ao carnaval

Parte, adaptada por Almirante

Se esta rua fosse minha
Eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas de brilhante
Para meu bem passear

A tristeza, Vassourinhas
Invadiu meu coração
Ao pensar que talvez nunca
Nunca mais te veja, não

A saudade, Vassourinhas
Enche d'água os olhos meus
Que tristeza, Vassourinhas
Neste derradeiro adeus

Um forte abraço a todos!